O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello tinha pedido para a PGR se manifestar sobre o caso em 26 de maio após pedido do PT.
Os petistas acusaram Zambelli, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de ter cometido o crime de tráfico de influência e de advocacia administrativa após trocar mensagens com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
O pedido dos parlamentares do PT foi apresentado ao Supremo no fim de abril, dias após Moro ter deixado seu cargo no governo acusando Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal.
A ação tem como base as conversas trocadas no aplicativo WhatsApp entre Moro e Zambelli antes da decisão do ministro. A deputada queria que Moro aceitasse a troca na PF desejada por Bolsonaro.
“E vá em setembro para o STF. Eu me comprometo a ajuda a fazer o JB [Jair Bolsonaro] prometer”. Moro respondeu que não estava “à venda”.
Para os petistas, a fala de Zambelli “configura ato potencialmente ilegal” por ter envolvido a promessa de uma vaga no STF em troca da mudança na PF. Isso teria demonstrado, na visão dos parlamentares, que a deputada agiu como “intermediadora de interesses”.
A notícia-crime não faz parte do inquérito que investiga a acusação de Moro contra Bolsonaro. (bahia.ba).
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados