O governo federal deve retomar a agenda de reformas consideradas estruturais entre 60 e 90 dias, logo após o encerramento dos programas emergenciais criados para diminuir o impacto econômico da pandemia do novo coronavírus. O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em participação em webinar nesta quarta-feira (17).
“Estamos finalizando os programas emergenciais e vamos retomar nossas reformas, com a ajuda do Congresso, e vamos acelerar esse processo. Vamos continuar reformando o país em uma direção liberal”, afirmou.
De acordo com informações da CNN Brasil, Guedes defendeu a agenda de reformas para que a recessão econômica consequente da pandemia não se torne uma depressão. Essa perspectiva econômica é o que Guedes chamou de “segunda onda da crise”.
Guedes também comentou a “bênção” de o Brasil não ter entrado para a cadeia global de comércio exterior antes da pandemia. Segundo o ministro, este fato impede que o país seja fortemente afetado em meio à crise sanitária.
O ministro da Economia questionou as informações sobre a alta das exportações para a China.
“Não sabemos o bastante sobre a China e, no meu entendimento, a China oficial está colapsando. Tem coisas que eu não posso comentar, mas eles mudaram as regras internas e, quando as coisas vão bem, um país não costuma mudar regras. Então, acho que não sabemos o que acontece lá”, acrescentou.
Guedes ponderou, no entanto, que uma “nova China” deve estar nascendo, avançando e crescendo rápido. (bahia.ba)
Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil