Convidado para comandar o Ministério da Pesca e
Aquicultura no governo Dilma II, Hélder Barbalho (PMDB-PA), 35, responde a dois
processos na Justiça Federal por improbidade administrativa quando foi prefeito
de Ananindeua, perto de Belém. Em uma das ações, o Ministério Público pediu o
bloqueio dos seus bens por comprar remédios e contratar serviços para Saúde de
empresas fantasmas.
A gestão de Hélder Barbalho sumiu com R$ 1,8 milhão
destinados a programas de Saúde, diz o MPF. Despesas nunca foram comprovadas.
Auditoria do Ministério da Saúde achou fraudes na compra
de ambulância. A vencedora, a Planan, é pivô da Operação Sanguessuga.
O ex-prefeito é investigado ainda pelo MPF por suposto
desvio de R$1 milhão em convênio com Funasa para construir estação de esgoto.
Filho de Jader Barbalho, um dos poucos políticos
brasileiros algemados pela Polícia Federal, Hélder também é acusado de não
recolher INSS. Leia na coluna Claudio Humberto.