A Convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito
Federal (CEADDIF) emitiu uma nota de repúdio ao jornalista Anderson França, do
site Metrópoles, que escreveu um artigo com o título “Todo castigo pra crente é
pouco”.
No texto, publicado em 28 de agosto, o ativista, roteirista
e escritor culpa a todos os evangélicos pelo crime envolvendo a morte do pastor
Anderson do Carmo, esposo da deputada e missionária Flordelis.
Além disso, o jornalista mostra seu preconceito religioso
contra pastores conservadores, o que levou a convenção a se manifestar.
“Em tom satírico e irresponsável, o escritor comete um
verdadeiro crime contra a honra da Igreja Evangélica brasileira por meio da
linguagem e opiniões que emprega. Ao usurpar da prerrogativa à liberdade de
expressão, se vê no direito de caluniar, injuriar e difamar a Instituição e o
corpo místico de Cristo Jesus atribuindo, por sinédoque, aos pastores e
membresias evangélicos a responsabilidade de homicídios, sexismos, racismos,
homofobias, entre outros. Práticas com as quais não compactuamos e, inclusive,
condenamos”, diz trecho da nota.
Em cinco pontos, a CEADDIF repudia a fala do jornalista
refutando pontos do textos como a descrição de experiências ruins que o autor
teve com igrejas.
“A experiência ou conduta negativa (tomando os valores
bíblicos e republicanos como referência) de algum indivíduo, que compôs ou compõem a
comunidade evangélica, não pode por metonímia moral ser a fiel representação de todos
os membros. A sra. Flordelis, entre outros citados, que se desviam dos valores
ensinados por Cristo não representam a Igreja”, diz o ponto número dois.
No ponto de número quatro, a convenção ainda ressalta a
importância da igreja evangélica para a sociedade, elementos que foram
esquecidos pelo autor do texto.
“É inegável e reconhecível que a comunidade evangélica tem
contribuído contundentemente para a transformação positiva de nossa nação, na
busca de uma sociedade justa, igualitária e livre defendendo os valores do
Estado Democrático de Direito. Inúmeras obras sociais e de ajuda humanitária
são testemunhas incontestes do papel cívico dos verdadeiros cristãos
evangélico”. (JMNoticia).
Leia na íntegra: