Ex-deputado do PCdoB pode estar envolvido na lava jato

O ex-deputado estadual da Bahia, Javier Alfaya (PCdoB)
pode estar envolvido com o esquema de lavagem de dinheiro investigado pela
Operação Lava Jato. As suspeitas vieram à tona, depois que a Polícia Federal
encontrou seu nome em um caderno de anotações. Alfaya é aliado e homem de
confiança do novo ministro da Defesa Jaques Wagner (PT).

O caderno foi apreendido no dia 17 de março, durante
operação de busca relacionada ao doleiro Carlos Habib Chater, dono do Posto da
Torre, em Brasília. Nele havia anotações onde aparece o nome do ex-deputado
relacionado a valores.

De acordo com o relatório da PF, nas diversas páginas de
anotações, |Consta também anotação em nome de ?Dep. Javier|, destaca a PF,
referindo-se a um trecho manuscrito do caderno em que o nome do ex-parlamentar
aparece grafado ao lado da expressão |2.250 ou 2.350|. Ainda na mesma página,
aparecem outras três referências a Javier, uma ao lado do registro |20 até 30
SEP|, outra com o valor |2.200| e três pontos de interrogação e mais uma ao
lado do apontamento |20 até 30|.

Javier Alfaya foi suplente de deputado estadual pelo
PCdoB de 1987 a 1991. Vereador em Salvador de 1989 a 1992, reeleito pelo PCdoB
de 1993 até 2004, mas renunciou em 2003. Foi suplente de deputado federal de
1999 a 2003, efetivou-se na vaga de Jaques Wagner em janeiro de 2003. Logo em
seguida, assumiu como deputado estadual, também pelo PCdoB, de 2003 a 2007. E
reeleito de 2007 a 2011. Ele foi vice-líder do governo de Wagner na Assembleia
Legislativa da Bahia. Em 2013, foi nomeado para chefia do Escritório de
Projetos da Secretaria para Assuntos da Copa (Secopa).

O caderno em questão pertence a um dos reús da Lava
Jato, Francisco Angelo da Silva. Conhecido como Chicote, ele é apontado como
antigo |sócio| de Chater, e um dos braços do esquema nos órgão públicos.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a organização criminosa
movimentou R$ 124 milhões, dados do Coaf.

De acordo com o relatório da PF, nas diversas páginas de
anotações, |Consta também anotação em nome de |Dep. Javier|, destaca a PF,
referindo-se a um trecho manuscrito do caderno em que o nome do ex-parlamentar
aparece grafado ao lado da expressão |2.250 ou 2.350|. Ainda na mesma página,
aparecem outras três referências a Javier, uma ao lado do registro |20 até 30
SEP|, outra com o valor |2.200| e três pontos de interrogação e mais uma ao
lado do apontamento |20 até 30|.

Javier Alfaya foi suplente de deputado estadual pelo
PCdoB de 1987 a 1991. Vereador em Salvador de 1989 a 1992, reeleito pelo PCdoB
de 1993 até 2004, mas renunciou em 2003. Foi suplente de deputado federal de
1999 a 2003, efetivou-se na vaga de Jaques Wagner em janeiro de 2003. Logo em
seguida, assumiu como deputado estadual, também pelo PCdoB, de 2003 a 2007. E
reeleito de 2007 a 2011. Ele foi vice-líder do governo de Wagner na Assembleia
Legislativa da Bahia. Em 2013, foi nomeado para chefia do Escritório de
Projetos da Secretaria para Assuntos da Copa (Secopa).

O caderno em questão pertence a um dos reús da Lava
Jato, Francisco Angelo da Silva. Conhecido como Chicote, ele é apontado como
antigo |sócio| de Chater, e um dos braços do esquema nos órgão públicos.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a organização criminosa
movimentou R$ 124 milhões, dados do Coaf.

Chico, como era chamado por Chater, foi sócio do doleiro
em uma empresa de fachada, criada em 1991, a Fly Turismo e Câmbio Ltda. Agora é
|sócio oculto| da Valotur Câmbio e Turismo, juntamente com a irmã do doleiro.
De acordo com o MPF, além de ser integrante do grupo criminoso de Chater, ele é
acusado por operação não autorizada de instituição financeira, no período de
janeiro de 2009 a março de 2014, e evasão de divisa. (Informações AE)