O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no 3º
trimestre de 2020 ocupa o 25º lugar dentro de um ranking com 51 países,
elaborado pela Austing Rating. A lista traz os resultados das maiores economias
do mundo.
A comparação leva em conta a alta de 7,7% da economia no 3º
trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O Brasil ficou empatado com a
Holanda na 25ª posição e o resultado está acima de países como Estados Unidos,
Suíça, Chile, Japão e China.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no
país e serve para medir a evolução da economia.
Na média geral, o crescimento foi de 8,4%. Já no grupo dos
BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), houve alta de 5,2%. A
Zona do Euro teve crescimento de 3%. Veja o ranking completo:
PIB sustentado pelo Auxílio Emergencial
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º
trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores,
confirmando a saída do país da chamada “recessão técnica”, segundo
dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre,
mas ainda é insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia
de coronavírus no país.
A forte reação do PIB no 3º trimestre foi sustentada
principalmente pelos expressivos gastos do governo com auxílios e medidas de
transferência de renda. A recuperação, no entanto, foi marcada pela
heterogeneidade, com diversos segmentos ainda enfrentando dificuldades para
voltar à normalidade, sobretudo atividades do setor de serviços.
Principais destaques do PIB no 3º trimestre:
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Agropecuária: -0,5%
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Indústria: 14,8%
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Indústria extrativa: 2,5%
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Indústria de transformação: 23,7%
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Construção civil: 5,6%
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Serviços: 6,3%
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Comércio: 15,9%
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Consumo das famílias: 7,6%
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Consumo do governo: 3,5%
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Investimentos: 11%
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Exportação: -2,1%
·
Importação: -9,6%
O resultado é similar ao verificado em outros países que
também tiveram suas economias fortemente afetadas pela pandemia. Nos países que
integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a
alta foi de 9% no 3º trimestre. (G.1-Globo Economia).
Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1