O deputado estadual estadual Alan Sanches (DEM) considerou o
cancelamento pelo prefeito ACM Neto (DEM) da Virada Salvador – uma live que
aconteceria no dia 31 – , como medida mais assertiva em combate a nova onda da
Covid 19, bem como a interdição do calçadão e da praia da Barra para evitar
aglomerações como assertivas para evitar um colapso. Ainda a não divulgação dos
locais da queima de fogos em diversos pontos da cidade por questões de
segurança sanitária.
“Afinal, não podemos ignorar que a capital baiana registra
100.832 casos de Covid-19 desde o início da pandemia, com 2.038 casos ativos e
3.057 óbitos e nos últimos dias o cenário, infelizmente, piorou com aumento
expressivo dos números de infectados e nesse momento o importante é salvar
vidas, sem nenhum motivos para comemorar ainda que adote medidas impopulares”,
elencou.
O parlamentar não deixou de frisar as medidas decretadas
pelo gestor que entram em vigor a partir desta quarta-feira (9) que evitam
aglomerações, como redução de horário de fechamento de estabelecimentos em
alguns bairros, a suspensão das atividades em cinemas, teatros e demais casas
de espetáculo, assim como das atividades sociais como festas nos clubes
sociais, recreativos e esportivos. Apenas as atividades esportivas estarão
mantidas. “Nos resta esperar que a população se conscientize da gravidade da situação
que estamos vivendo”.
“As coisas pioraram muito nos últimos 15 dias e, diante
desse aumento expressivo a gestão que não tem vacinas e está aumentando o
número de leitos para não entrar em colapso (até o próximo dia 20, de 40 leitos
de UTI), não tem motivos para celebrar, mas de se preocupar e muito. Essa é uma
medida necessária para que todos fiquem atentos para o risco que estamos
correndo de a segunda onda ser pior que a primeira”, alertou o parlamentar que
é médico por formação.
Somente esta segunda-feira (7), a Secretaria Municipal de
Saúde, pontua Sanches, registrou o índice de 77% de ocupação de leito de UTI,
contra 56% no último dia 22. A média móvel neste caso, que havia apresentado
aumento de 6% na semana 48, na semana 50 já chega a 11%. (Ascom).
Foto: Divulgação/Ascom