A América Latina deverá retomar apenas em 2023 os níveis de atividade econômica observados antes da pandemia de coronavírus. A projeção é da Organização das Nações Unidas (ONU), em relatório sobre a Situação e Perspectivas da Economia Mundial.
Para o Brasil, maior economia da região, a estimativa da ONU é que país poderá crescer 3,2% em 2021 e 2,2% em 2022, após a contração de 5,3% do Produto Interno Bruto em 2020. Na América Latina como um todo, o crescimento pode ser de 3,8% em 2021 e 2,7% em 2022, num cenário de contração de 8% em 2020.
De acordo com informações do Valor Econômico, a organização internacional estima também que a recuperação será frágil, desigual, com riscos políticos e possibilidade de crise iminente da dívida.
O motivo dessa desaceleração econômica são os lockdowns prolongados nos países da região. A medida é a principal forma de estimular o distanciamento social, necessário para evitar aglomerações e reduzir a transmissão do novo coronavírus.
Por outro lado, os pacotes de estímulo na América Latina ajudaram a promover uma modesta recuperação a partir da segunda metade de 2020. (bahia.ba)
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