Admitida publicamente até pelo presidente Jair Bolsonaro e em elaboração pelo Ministério da Economia, a criação de um novo auxílio foi contestata pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR). O parlamentar defende ampliar as famílias que recebem o bolsa família, segundo o blog da jornalista Andrea Sadi, do G1.
“O Auxílio Emergencial foi feito dentro decreto de calamidade, é um cheque em branco e não temos mais. Não se pode repetir a fórmula do auxílio. Vamos socorrer, mas não naquele modelo?, declarou Barros. Na proposta em discussão pela equipe do ministro Paulo Guedes, a ajuda iria para metade do público beneficiado em 2020 – de 64 milhões para 30 milhões de pessoas – e com parcelas de R$ 200.
O líder do governo prega ainda um filtro no Bolsa Família para averiguar quem realmente precisa da ajuda. ?No auxílio tudo foi feito por declaração voluntária. Se precisava ou não, ninguém conferiu. Defendo que as prefeituras façam essa verificação?, completou.
Para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o diálogo entre executivo e legislativo vai encontrar uma solução. O modelo a ser encontrado resolveria também o limite fiscal imposto pelo teto dos gastos.
Em janeiro, com o fim do auxílio emergencial em o equacionamento da pandemia de Covid-19, cerca de 2 milhões de brasileiros voltaram á pobreza. (bahia.ba).
Foto: Marcelo Cmargo/Agencia Brasil