Para Adolfo Menezes volta às aulas só após crise do Covid-19 diminuir

Para o deputado Adolfo Menezes o retorno às aulas não pode
acontecer agora, justo quando a curva da contaminação e de óbitos em
decorrência da Covid-19 chega ao seu ponto mais elevado, comprometendo o
atendimento nas redes particular e pública de saúde ? obrigando o governador
Rui Costa à medida sem precedentes de colocar a maior parte da Bahia sob toque
de recolher para frear a disseminação do novo coronavírus. O presidente da
Assembleia Legislativa compreende a aflição dos pais, é solidário, pois haverá
uma indesejável lacuna no aprendizado e mesmo na socialização de todos os
estudantes que vivenciaram a pandemia, mas insiste que todo pode ser mitigado,
contornado, e até o tempo perdido pode ser recuperado, menos a saúde e a vida.

Portanto, considera que “absolutamente não é o momento e
falar em retorno às aulas presenciais. É melhor atender às recomendações dos
especialistas, da ciência, que recomenda a todos nesse momento grave prudência
e a menor exposição possível ao novo coronavírus”. Ele acredita que esse é um
debate que começa com atraso aqui e no resto do país, uma discussão que precisa
envolver a todos os envolvidos com a educação para a fixação de um protocolo
seguro para crianças, adolescentes e universitários retornarem às salas de aula
com a maior segurança possível – quando o perigoso momento de crise atual
passar. O deputado Adolfo Menezes reafirmou ainda o seu apoio às medidas
responsáveis que o governador Rui Costa, o prefeito Bruno Reis, e outras
autoridades estaduais e municipais tem implementado em defesa da vida.

PASSEATA

Um grupo de manifestantes defendendo a imediata volta às
aulas na Bahia protestou ontem, (18), no Centro Administrativo. Eram cerca de
60 pessoas vestidas de preto, com faixas e cartazes em defesa do retorno às
aulas presenciais – a maioria com a expressão “luto” e slogans como “a educação
não pode esperar” ou “escola com estrutura e local de proteção ao risco”. O
grupo não pediu qualquer audiência, limitando-se a discursar a partir de um
carro de som. Para os manifestantes não há motivo sanitário que justifique o
fechamento das escolas, o que “pune crianças e jovens de forma desrespeitosa”.
Da ALBA o grupo seguiu em direção à Secretaria de Educação e à governadoria.
(Agencia Alba).

Foto: Divulgação/Agencia Alba