Nesta terça-feira, 2, o estado de São Paulo registrou o
maior número de mortes pelo coronavírus desde o início da pandemia. Foram 468
óbitos em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados da
Secretaria da Saúde do estado. Com isso, São Paulo soma 60.014 mortes desde que
a pandemia chegou ao Brasil.
No mesmo período, foram registrados 10.168 casos da doença
no estado. Referência em São Paulo e em todo o Brasil, o Hospital Israelita
Albert Einstein teve recorde no número de pessoas internadas com covid-19, com
162 pacientes.
O estado de São Paulo chegou a 2,05 milhões de pessoas
infectadas pela covid-19. O número de pacientes internados em estado grave
cresceu. Segundo dados do G1, no sábado, 27, havia mais de 7 mil pessoas
internadas em UTI com covid-19, número mais alto desde o início da pandemia.
Antes, o índice mais alto de internações havia sido em 29 de
julho, quando 6.250 pessoas estavam em leitos de UTI. A previsão do governo do
estado é de que o sistema de saúde entre em colapso nas próximas semanas.
Diante do aumento de casos, o secretário estadual de Saúde,
Jean Gorinchteyn, defendeu que as escolas sejam fechadas em todo o estado. “Isso é um tema que estamos discutindo. Se estamos entendendo que as pessoas
estão ameaçadas frente ao vírus, frente a um colapso, temos de avaliar a
circulação das pessoas em situações que poderiam ser evitadas e uma delas é a
escola”, disse em entrevista à CBN.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), instaurou um
toque de recolher entre 23h e 5h, com o objetivo de intensificar a fiscalização
contra aglomerações no estado.
Outros estados do Brasil apresentam quadros ainda mais
graves, como Santa Catarina, que decidiu transferir pacientes para o Espírito
Santo por falta de leitos. No Rio Grande do Sul, o estado decretou bandeira
preta e vê o sistema de saúde em colapso. Na Bahia, a restrição de circulação
foi intensificada por autoridades. (Yahoo Noticias)
(Foto: Miguel Schincariol/Getty Images)