A Justiça de
São Paulo aceitou hoje (20) pedido de recuperação judicial da empresa Alumini
Engenharia (antiga Alusa), uma das fornecedoras que prestaram serviços à
Petrobras. Apesar de não ser investigada na Operação Lava Jato, a empresa é uma
das 23 empreiteiras que tiveram contratos suspensos por serem suspeitas de
participar de um cartel em licitações da estatal.
Após a
deflagração da sétima fase da Lava Jato, em novembro do ano passado, a Alumini
começou a ter dificuldades para honrar pagamentos. Em dezembro, a empresa
descumpriu decisão da Justiça do Trabalho de Pernambuco para pagar R$ 96
milhões em salários atrasados de 4,8 mil pessoas que trabalharam na Refinaria
Abreu e Lima, principal obra investigada na operação.
No mesmo
período, o Ministério Público do Trabalho foi acionado para cobrar da Alumini o
pagamento de salários atrasados dos funcionários que participaram da construção
do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), obra em que também há
suspeitas de superfaturamento. (Congresso em Foco)
Petrobras/Fatos
e Dados