Morreu neste sábado (26) o ex-senador José Paulo Bisol, em
Porto Alegre, aos 92 anos, por falência múltipla dos órgãos. Em nome do
Congresso Nacional, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lamentou a
morte de Bisol, a quem se referiu como um defensor das causas sociais.
“Referência na luta pelos direitos humanos, Bisol participou
ativamente da política brasileira no período de redemocratização. Nossos
sentimentos à família e amigos”, declarou pela internet.
Os senadores petistas Jaques Wagner (BA) e Paulo Paim (RS)
também lamentaram a morte do ex-senador. Wagner afirmou que Bisol sempre será
como um ?lutador pela democracia e pelos direitos humanos?. Já Paim lembrou que
eles foram colegas na Constituinte de 1988.
“Um dos maiores juristas do Brasil. Incansável na luta pelos
direitos humanos, por justiça social e contra todas as formas de discriminação
e de preconceito”, tuitou.
A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) foi outra a registrar seu
pesar: “o Brasil perde uma figura pública de referência na luta pela
democracia, direitos humanos e cidadania”, declarou.
Vida política
José Paulo foi advogado, professor, escritor, desembargador
e ex-secretário de Justiça do Rio Grande do Sul. A trajetória política começou
como deputado estadual, pelo MDB, de 1983 a 1987; e depois como senador, de
1987 a 1995.
Em 1989, Paulo Bisol foi candidato a vice-presidente pelo
PSB na chapa do ex-presidente Lula.
Bisol tinha insuficiência renal crônica e apresentou piora
no quadro por choque cardiogênico e séptico. Deixa mulher, três filhos, nove
netos e um bisneto. (Agência Senado)
Foto: Divulgação / Assembleia Legislativa do RS