Na TV, programa do PMDB sobre [escolhas] ignora Dilma

O programa partidário do PMDB, que foi ao ar na noite desta
quinta-feira, em cadeia nacional de televisão, exibiu um discurso com enfoque
nas [escolhas] do eleitor na eleição presidencial e nas do próprio partido
dentro do governo. Os principais líderes do partido participaram do programa com
uma fala unificada sobre as [escolhas] que a legenda fez. Com uma abordagem
mais focada na sigla e menos no governo, os peemedebistas não citaram a
presidente Dilma Rousseff.

[Em 2014, vivemos um momento efervescente da democracia. O
Brasil ficou como há muito não se via: dividido nas opiniões. Tivemos as
eleições mais acirradas nos últimos 25 anos; excessos foram cometidos, mas a
liberdade de escolha esteve acima de tudo e nada tirou o brilho da festa],
afirmou a apresentadora, na abertura do programa. [O Brasil, democrática e
legitimamente, escolheu seus representantes, escolheu aqueles que terão a
responsabilidade de conduzir o País nos próximos anos], completou.

O vice-presidente da República e presidente nacional da
agremiação, Michel Temer, afirmou que o País precisa de uma agenda positiva e
que a apuração de irregularidades não pode paralisar a vida produtiva. Temer
disse que agenda positiva e investigação devem acontecer ao mesmo tempo. [O
PMDB fez as suas escolhas; a primeira delas é a reforma política de verdade, a
outra é prestigiar a liberdade plena de informação. Também é nosso propósito
defender a iniciativa privada], disse ele, ao enumerar as |escolhas| do
partido. Temer falou ainda do programa de ajuste fiscal. De acordo com o
vice-presidente da República, com os ajustes, o País caminha para ter uma
economia [mais forte e saudável].

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros
(PMDB-AL), apontou que [a responsabilidade do cargo] para o qual foi eleito na
Mesa Diretora do Legislativo [exige reflexão, equilíbrio, humildade e
perseverança para fazer mudanças que o atual momento do País requer]. [É meu
dever escolher e colocar em pauta de votação temas de maior interesse da
sociedade que tragam benefícios aos brasileiros], apregoou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
citou a [longa caminhada] após a qual foi eleito para comandar a Casa. Cunha
avisou que quer [transformar oportunidade em mudanças]. Ele disse que “foi
iniciado o processo de votação de reforma política de verdade”.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, declarou, por
sua vez, que o caminho que a legenda escolheu foi o da [energia com sinergia].
Segundo Braga, dessa forma haverá a aceleração do cronograma de obras que estão
em andamento ou em fase de conclusão para que o Brasil [tenha um sistema
elétrico plenamente confiável].

Já a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, exaltou o fato de
ter sido escolhida para o ministério, mas não citou Dilma. Kátia acredita que
escolher uma mulher para atuar na linha de frente do agronegócio pode ser
considerado uma escolha [ousada]. [Vamos conduzir os interesses do campo tendo
o diálogo como semente], acentuou.

Na análise do ministro dos Portos, Edinho Araújo, [aumentar
a eficiência e a competitividade do nosso sistema portuário é vital e é o
caminho escolhido para acelerar essa modernização]. Também tiveram espaço no
programa o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), e os ministros
dos Portos, Edinho Araújo; da Pesca, Helder Barbalho; da Aviação Civil, Eliseu
Padilha, e do Turismo, Vinícius Lages. (Diário do Poder

Agencia Brasil