A manhã desta terça-feira (17) foi de debate para o
presidente da ALBA Adolfo Menezes e os chefes do Judiciário, desembargador
Castelo Branco; do Ministério Público, Norma Cavalcanti; do TCE, Marcus Presídio;
do TCM, Plínio Carneiro; e da Defensoria Pública, Rafson Ximenes com o
secretário de Planejamento da Bahia, Cláudio Peixoto, em torno da proposta
orçamentária para 2023, convergente com as estratégias de governo e alinhadas
com os programas estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que
está sob apreciação da Assembleia Legislativa da Bahia.
“Foi uma reunião muito proveitosa com os poderes constituídos do Estado em
torno dos pontos cruciais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A previsão
de receita para 2023 é de R$ 66,5 bilhões, superior em 25,9% a 2022 ? que foi
de R$ 52,8 bilhões. O PIB baiano é estimado em 2,5%, superior à média do
Brasil, que deve ficar somente em 1,4%, por causa da incompetência de quase
quatro anos do governo Bolsonaro”, salienta Menezes.
Para o chefe do Legislativo, as atitudes do presidente da República
contribuíram muito para o agravamento da crise econômica. “Enquanto o
governador Rui Costa investiu, trabalhou como nenhum outro governador fez, o
governo federal só fez perseguir a Bahia e acumular fracassos: quase 12 milhões
de desempregados, volta do Brasil ao mapa da fome, inflação de dois dígitos,
gás de cozinha a 10% do salário-mínimo, óleo diesel a preços estratosféricos e
o próprio o salário mínimo perdendo valor real pela primeira vez em quase 30
anos”, critica o chefe do Legislativo estadual. (Ascom).
Foto: Sandra Travassos/Alba