Adolfo Menezes celebra o 2 de Julho ao lado de Rui Costa, Lula, Alckmin, Jerônimo, Otto e Geraldo Jr.

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA,
deputado Adolfo Menezes, disse hoje (2), em Salvador, que o 2 de Julho é o
marco histórico da força e da resiliência do povo baiano, que sempre se rebelou
contra todas as formas de tirania e os candidatos a ditadores.

 “Aqui em nossa terra deu-se, definitivamente, a
Independência do Brasil, com o sangue derramado de um autêntico exército
popular, composto por negros, alforriados ou não, índios e mulheres, como bem
descreveu o saudoso historiador Luiz Henrique Dias Tavares”, falou Adolfo.

Por tudo isso, o chefe do Legislativo baiano enfatizou que é
um orgulho participar das homenagens aos verdadeiros heróis da pátria. Ele
lembrou que em 2023 a ALBA estará, junto com todos os baianos, comemorando os
200 anos da derrota dos que quiseram impor grilhões ao povo da Bahia.

 “Antes disso, em outubro próximo, temos o desafio de
preservar a democracia e a liberdade de expressão no Brasil. Com tiranos não
combinam brasileiros corações”, ressaltou Adolfo Menezes, citando um trecho do
Hino ao 2 de Julho, o Hino da Bahia.

Ao lado do governador Rui Costa e do prefeito de Salvador,
Bruno Reis, Adolfo Menezes participou, no início da manhã, da cerimônia de
hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador, no Largo da
Lapinha. 

Depois, saiu em caminhada com o pré-candidato a presidente
Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, Rui Costa, os senadores Jaques Wagner e Otto
Alencar, os pré-candidatos a governador, Jerônimo Rodrigues, e vice, Geraldo
Junior, parlamentares e outras autoridades. De lá, foram para um ato com Lula,
na Arena Fonte Nova, em homenagem à data histórica.

ESPERANÇA

Em um ato com a presença de mais de 10 mil pessoas, Rui
Costa saudou a dupla Lula/Alckmin como a esperança do povo brasileiro e afirmou
que na Bahia se aplica a máxima do ex-presidente: “governar é cuidar de
gente”. Para Wagner, os dois serão os “próximos presidente e vice do
Brasil”. 

Candidato à reeleição, o senador Otto afirmou: “temos a
melhor chapa para governar o Brasil e a Bahia. Nós somos as vozes que
resistiram a Bolsonaro. E vamos continuar resistindo”.

Segundo Alckmin, nós vivemos hoje no Brasil o mais cruel e o
mais desastroso governo da história e Lula vai tirar o Brasil do mapa da fome e
recoloca-lo no mapa do mundo. “O 2 de Julho é o dia da identidade
nacional. Índios, negros e caboclos lutaram juntos. Por isso, podemos dizer que
somos baianos antes de sermos brasileiros”, afirmou o pré-candidato a
vice-presidente..

Em seu discurso, Lula disse que a verdade é que, embora D.
Pedro tenha gritado às margens do Ipiranga, a independência de fato se deu
quando homens e mulheres se juntaram na Bahia para expulsar definitivamente os
portugueses. “Como diz o hino da Bahia, hoje e dia que até o Sol é
brasileiro. Não foi um pacto entre as elites, foi fruto de muita luta de
homens, mulheres, índios, negros e brancos”, lembrou o ex-presidente. (Ascom)

Foto: Sandra Travassos/Alba