Deputado Hilton Coelho assina manifesto contra a entrada do PSOL no governo Jerônimo Rodrigues

Diversas correntes internas do
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Bahia lançaram manifesto contra a
entrada do partido na estrutura de governo de Jerônimo Rodrigues e Geraldo
Júnior. O deputado estadual Hilton Coelho e o vereador de Feira de Santana,
Jhonatas Monteiro, assinam o manifesto que reúne assinaturas de muitas
lideranças e correntes partidárias.

Estes membros ressaltam no
documento que ?a candidatura de Kleber Rosa foi um grande acerto do Partido.
Vocalizando um programa anticapitalista, as reivindicações dos movimentos
sociais, enfrentando frontalmente a candidatura bolsonarista de João Roma e das
elites oligárquicas, ACM Neto, mas também apresentando o balanço crítico dos 16
anos de governo do PT, em especial na área de segurança pública, educação, meio
ambiente e serviço público. No segundo turno, de forma crítica e com a entrega
de uma carta programática, o Partido apoiou e somou esforços na candidatura de
Jerônimo Rodrigues (PT).?

O documento destaca ainda o PSOL
na Bahia deverá “pressionar o novo governo para mudar os rumos da política que
até aqui adotaram (Wagner e Rui) especialmente nos temas já citados: segurança
pública, educação, meio ambiente e serviço público” e que “a pressão e a
disputa por um novo projeto político para a Bahia só serão possíveis via
pressão popular e não através de negociações em uma composição de governo” algo
que ficou evidente com falta de compromisso e diálogo por parte da equipe de
transição de Jerônimo.

“O enfrentamento ao bolsonarismo,
ao reacionarismo e ao conservadorismo é a tarefa mais importante da esquerda no
momento atual. A derrota de Bolsonaro nas urnas foi central nessa luta.
Precisamos continuar nas ruas contra a extrema direita e sua horda
nazifascista. Na Bahia, a derrota de ACM Neto também foi significativa e
seguiremos nos colocando contra o ex-prefeito de Salvador. O PSOL cumpriu um
papel importante nesse processo até aqui e permanecerá neste caminho”, ressalta
o documento argumentando que apoiar não significa entrar na estrutura
administrativa e política do governo estadual. (Ascom).

Foto: Divulgação