O superintendente de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) e presidente estadual do PSC, Heber Santana, afirmou que fez o que pôde para continuar como aliado do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB), mas que não houve reciprocidade por parte do ex-aliado. Segundo o dirigente, é normal que ainda exista algum tipo de mágoa por parte de Neto por causa do rompimento.
Em entrevista ao podcast In Off Cast na noite de quinta-feira (19, Santana ressaltou que tomou a decisão de se aliar ao grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no momento certo; o segundo turno da eleição para o governo estadual. ?Era aquele o momento?, destacou.
“A recíproca por parte dele [ACM Neto] não era verdadeira. Era o momento de fazer alguma coisa. Eu não poderia deixar passar a eleição para depois fazer alguma coisa e tomar uma decisão. Eu precisava correr o risco, mudei na hora certa. Se Jerônimo perde a eleição, o que seria de Heber?”, questionou.
Heber Santana, que foi escolhido por Jerônimo para chefiar a Sudec, contou ainda que já havia sido convidado algumas vezes pelo ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para integrar sua base de apoio, mas que preferiu se manter fiel ao grupo de ACM Neto.(Matheus Morais – bahia.ba).
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