Além da residência e do gabinete do governador no Palácio do
Buriti, a Polícia Federal faz busca e apreensão no escritório de advocacia do
governador afastado Ibaneis Rocha (MDB). A equipe de agentes deixou o local por
volta de 16h35.
A reportagem está no local e apurou que uma viatura da PF
chegou ao edifício para o cumprimento dos mandados, expedidos pelo ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por volta de 14h. Agentes
da corporação ficaram por um período sem conseguir adentrar no escritório. A
entrada só foi possível após um membro da OAB-DF chegar ao local, para
acompanhar as buscas.
O Correio apurou que os mandados foram expedidos na
quarta-feira (18/1), e cumprido nesta sexta-feira (20/1). O pedido foi
solicitado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), no inquérito que está em
sigilo no STF. Este caso apura sobre os atos antidemocráticos na Praça dos Três
Poderes em 8 de janeiro.
Quando Ibaneis foi candidato para concorrer ao Palácio do
Buriti, em 2018, ele se licenciou do escritório. O local fica atrás da
Esplanada dos Ministérios.
Defesa diz que operação foi inesperada
A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis
Rocha (MDB), composta pelos advogados Alberto Toron e Cleber Lopes, disse que a
operação de busca e apreensão na casa e no escritório de advocacia do
emedebista, que está em curso na tarde desta sexta-feira (20/1), foi
?inesperada?.
Para a defesa, a operação foi inesperada porque ?o governador
sempre agiu de maneira colaborativa em relação à apuração dos fatos em
referência?. Mesmo assim, os advogados dizem que a busca ?certamente será a
prova definitiva da inocência do chefe do Executivo do Distrito Federal?.
Veja na íntegra a nota da defesa:
“Os Advogados Alberto Toron e Cleber Lopes, que fazem a
defesa do Governador Ibaneis Rocha, consideram que a busca determinada na sua
residência e seu antigo escritório, embora inesperada, posto que o Governador
sempre agiu de maneira colaborativa em relação à apuração dos fatos em
referência, certamente será a prova definitiva da inocência do chefe do
executivo do Distrito Federal.” – (Pablo Giovanni/Correio Brasiliense)
Foto: Pablo Giovanni/CB/DA Press
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel