O presidente da Assembleia
Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Adolfo Menezes, recebeu, hoje (29), 19
lideranças empresariais baianas de todos os ramos de atividade econômica, no
Salão Nobre da Assembleia Legislativa. A elevada representatividade dos
presentes, a franqueza no debate, além da coincidência de visão
econômico-social entre os participantes, facilitou as decisões frente às
reivindicações, recolocando o Legislativo na condição de mediador entre o setor
produtivo e o setor público.
“Vamos voltar a estreitar a
relação entre o setor produtivo baiano e o Legislativo. Somos totalmente
aliados do setor, gerador de riqueza, emprego, renda, indutor do crescimento
econômico e pagador de tributos. Podem contar com o nosso apoio pessoal e
político para as as reivindicações principais do empresariado baiano”, garantiu
Menezes, chefe do Legislativo estadual.
Entre as pautas mais urgentes dos
representantes do PIB baiano estão a aprovação do Código de Defesa do
Contribuinte, que tramita desde a gestão de seu antecessor, deputado Nelson
Leal; e a intermediação de encontro da representação empresarial com o
secretário da Fazenda, Manoel Vitório para discussão de propostas de
simplificação tributária.
De pé, as lideranças empresariais
aplaudiram a exposição do deputado Adolfo Menezes. Apenas quatro dos 19 líderes
presentes não fizeram uso da palavra. Coube ao articulador do encontro,
deputado Eduardo Sales, presidente da Frente Parlamentar do Setor Produtivo da
Bahia, fazer um breve relato do pleito dos presidentes de federações,
sindicatos patronais e associações presentes ? além de introduzir no debate
lideranças como a do vice-presidente da Associação Comercial da Bahia, e seu
futuro presidente, Paulo Cavalcanti, que detalhou problemas enfrentados pelos
empresários baianos que, acredita, com diálogo podem ser superados – embora
questões mais profundas como carga tributária, segurança, e gargalos de
infraestrutura dependam de ações do Congresso Nacional e dos governo estadual e
federal.
“Foi um encontro bastante
frutífero, estabelecendo uma parceria entre as forças produtivas e o
Legislativo. É urgente a simplificação do complexo sistema de arrecadação
estadual, cheio de normas e regras que penalizam os empreendedores, embora
tenhamos consciência de que a reforma tributária dependerá muito mais do
Congresso Nacional. Mas, saímos muito satisfeitos do encontro”, elogiou o
empresário Paulo Cavalcanti.
Os líderes empresariais também
expuseram problemas quanto à violência, invasões de propriedades privadas no
campo e cidade, até prevendo incidentes graves, caso a Justiça e a Polícia da
Bahia não se façam presentes, bem como incentivos para a atração de novos
empreendimentos, formalização dos trabalhadores informais e maior apoio à micro
e pequenas empresas – que empregam 75% dos baianos e dos brasileiros.
Além de Paulo Cavalcanti, e do
primeiro secretário da Associação Comercial, Marcelo Nogueira Reis,
compareceram à reunião o presidente da CDL, Alberto Nunes; o superintendente da
FIEB, Vladson Menezes; o presidente da Fecomércio, Kelson Fernandes e o
superintendente Nelson Daiha Filho. E também o presidente do Sindicombustíveis,
Walter Tannus; o presidente do Sidpan, Mário Pithon; a diretora executiva do
Sindpacel, Izabella Pacheco; o coordenador da Associação Brasileira de
Shoppings Centers, Edson Piaggio; o presidente da Assocafé, João Lopes Araújo;
o presidente da CBTUR, Roberto Duran; o presidente da Faceb, Clóvis Ferraz; o
presidente da FCDL, Pedro Luiz Failla; o presidente do Sindicato das Empresas
de Serviços Contábeis, Agenor Neto; o presidente do Sinaprocim, Carlos Gantois;
o presidente do Sindirec, Ademar Lemos; Luiz Henrique Amaral, da Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes, e o vice-presidente da Acomac, Gabriel
Novaes. (Ascom)
Foto: Sandra Travassos/Ascom