Michel Temer minimiza divergência entre presidentes da Câmara e do Senado

O vice-presidente da República,
Michel Temer, minimizou hoje (28) qualquer mal-estar provocado pela divergência
entre os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros,
sobre a votação da Lei da Terceirização. O projeto foi aprovado na última
semana pelos deputados e depende agora da aprovação dos senadores. Renan
antecipou que é contrário à proposta.

Segundo Temer, não existe um
desentendimento pessoal. [O Legislativo é um lugar de conflito nas mais
variadas matérias. Muitas vezes, há certa divergência entre presidente da
Câmara e do Senado. Mas isso se decide na votação.]

O vice-presidente está na Câmara
para falar, como presidente do PMDB, sobre a posição do partido em relação à
Reforma Política e se mostrou otimista em relação à divergência. Temer garantiu
que a divergência provocada pelo projeto de lei da terceirização não afetou
internamente a legenda. [O PMDB sempre foi um partido de muitas opiniões e
sempre cuidamos de juntar essas opiniões. É o que estamos fazendo agora. Não
tenho nenhuma preocupação quanto a isto], afirmou.

Temer afirmou ainda que as
negociações sobre as medidas provisórias que integram a estratégia do governo
de fazer um ajuste fiscal está avançando positivamente. Segundo ele, o governo
terá que dialogar, mas os acordos, nesta fase, estão [bem encaminhados]. [Acho
que vamos conseguir. Estive recentemente em Portugal e na Espanha e verifiquei
que o ajuste fiscal deu ótimos resultados como vai acontecer no Brasil],
completou. (ABr)

Foto-Romerio-Cunha-VPR