Como adiantado pelo bahia.ba, o senador Otto Alencar (PSD) descartou, por hora, a possibilidade de assumir a presidência do Senado, após a saída do atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em 2025. Em conversa com a imprensa, na manhã desta segunda-feira (24), o congressista avaliou a possibilidade como “muito distante” para este momento.
“[A eleição] para o Senado é em fevereiro de 2025. Se eu for pensar nisso agora, eu termino não sendo um bom senador. Termino não relatando bem os meus projetos. [?]. Eu nunca pensei em colocar o meu nome, embora eu tenha uma ótima relação com todos senadores e com a oposição do Governo. Tenho uma relação de confiança, eles confiam muito no meu trabalho. Mas eu não vou colocar isso agora porque tá muito distante. [?]. Eu não tenho ambição por nada disso. Se acontecer, é missão. A minha missão agora é ser senador”, avaliou o presidente estadual do PSD, durante lançamento do edital de licitação para as obras de duplicação da Via Barradão.
No Senado, Alencar assume a titularidade de seis comissões permanentes. Em entrevista coletiva ainda, o congressista comentou sobre a relatoria dos projetos em que faz parte dentro da Casa. Um dos projetos que está sob a relatoria do senador é o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), considerado um dos projetos mais importante para o Poder Executivo.
“Eu estou com um projeto super importante, polêmico e sensível, que é o projeto do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que eu tenho que dar um parecer até o dia 16 de agosto. [?]. Então, eu tenho que me preocupar agora com seis comissões que participo e sou relator de várias delas. Tudo isso me toma um tempo muito grande de estudo, se é uma coisa que eu não deixo de fazer é conhecer a matéria que eu vou votar no Senado. É fundamental saber o que está se passando dentro de um projeto tão importante como esse”, comentou o senador.
Nos bastidores, o nome do senador foi ventilado para suceder o correligionário na presidência da Câmara Alta. A informação foi revelada pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo. No mesmo dia, em entrevista ao bahia.ba, o senador agradeceu pela lembrança, contudo, enfatizou que não pode se “envaidecer” com a perspectiva futura. (Gabriela Araújo / bahia.ba)
Foto: João Guerra/bahia.ba