A Assembleia Legislativa discute
a problemática da segurança pública na Bahia nessa (quarta-feira (20), às 9h,
no auditório Jornalista Jorge Calmon, em reunião que contará com a presença do
secretário Marcelo Weber e integrantes de seu “staff”. Ele fora convidado
anteriormente para comparecer a uma sessão da comissão de Segurança Pública que
aconteceria no final de março, porém compromissos ulteriores impediram a sua
vinda.
O líder da bancada majoritária,
deputado Rosemberg Pinto (PT) disse que o Secretário apresentará aos
parlamentares medidas adotadas para o enfrentamento da violência, impedindo a
generalização, com consequências para a sociedade baiana. Ele lamentou o falecimento
do policial federal Lucas Caribé Monteiro e disse que algumas ações da SSP tem
surtido efeito, distinguindo o debate da segurança pública do debate sobre a
onda de violência – pois a última é vinculada a inúmeros fatores – como a
miséria – que atinge especialmente a juventude.
NACIONALIZAÇÃO
Por seu turno, o líder da
oposição, Alan Sanches (União), a presença do Secretário é uma oportunidade do
Legislativo tomar conhecimento da estratégia governamental para os baianos
voltarem a ter a tranquilidade que todo cidadão merece e tem direito. Ele pretende
ouvir a explanação do titular da SSP e seus assessores (os comandos das
polícias civil e militar), para depois fazer as perguntas que julgar
necessárias, pois considera o atual momento como de emergência com facções
dominando comunidades e na briga pelos pontos vitimando inocentes e até
policiais, como ocorreu em Valéria com o Lucas Caribé Monteiro.
Sociólogo por formação, o
deputado Rosemberg Pinto defendeu as atuações das polícias Militar e Civil e
assegurou que a gestão do presidente Bolsonaro colocou 33 milhões de pessoas no
mapa da fome, portanto, a mercê do aliciamento pela criminalidade. Para ele,
como as quadrilhas são coordenadas nacionalmente, se não tivermos uma política
de enfrentamento, uma política de segurança pública nacionalizada, não haverá
solução, estaremos “enxugando gelo”, frisou.
“Precisamos valorizar a
inteligência da PM e a atuação dos profissionais, que saem para combater o
crime organizado”. Aqui na Bahia, continuou o líder do governo, “não temos
fábricas de armas, mas as fronteiras permitem o contrabando e o transporte
desses artefatos. Essa não é uma política de Estado, mas da União, que foi
destruída durante os últimos anos”, enfatizou o deputado Rosemberg Pinto. (Agencia Alba).
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