Secretário de Colbert vira réu na Justiça por “esquemão” na saúde

A Justiça Federal acatou denúncia protocolada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o secretário Municipal de Desenvolvimento Social de Feira de Santana, Denilton Pereira de Brito, acusado de montar um esquema de corrupção montado para desviar dinheiro da saúde do município.

A denúncia do MPF teve como base a conclusão do inquérito da Polícia Federal, após a deflagração da “Operação No Service”. No relatório, o órgão afirma que Denilton e João Carlos de Oliveira, que era diretor da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro de Queimadinha, teriam desviado o montante de R$ 206.470,00 em favor do ex-secretário de Saúde, Marcelo Moncorvo Britto.

Conforme apurado pela PF, os réus teriam realizado uma contratação fraudulenta com a empresa GSM (Gestão de Serviços Médicos Ltda) para a prestação de serviço de consultoria para a Insaúde (Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde), empresa que gerenciava a UPA de Queimadinha.

A PF ressalta que o serviço nunca foi prestado e que a contratação da GSM apontava um gasto mensal de R$ 44 mil aos cofres públicos, além de haver outros dois pagamentos entre os dois 8 e 13 de julho de 2020 com os montantes de R$ 123.882,00 e R$ 82.588,00.

A Polícia Federal também apontou em seu relatório que os réus simularam o contrato com a GSM. Essa empresa, conforme a PF, foi contratada em 2020, com valor mensal de R$ 44 mil. Nesse período, a GSM recebeu pagamentos entre os dias 8 e 13 de julho de 2020.

Ainda de acordo com o inquérito, após receber o dinheiro, o ex-secretário da Saúde, Marcelo Moncorvo, aplicava parte do valor em investimentos e repassava a outra parte para pessoas físicas e jurídicas. (Fernando Valverde – a tarde.com.br/portal dos municipios).

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