Mesmo tendo a polícia judicial à
sua disposição, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) planeja gastar, em um
ano, mais de R$ 14 milhões com seguranças privados armados.
O montante está previsto em
licitação aberta pela Corte na quarta-feira (20/12). O certame prevê a
contratação de 78 seguranças para garantir “a integridade patrimonial e
segurança dos magistrados”.
Segundo o edital, a segurança
privada do TST deve custar R$ 1,2 milhão por mês. Os profissionais trabalharão
na escala 12×36, ou seja, 12 horas trabalhadas e 36 de descanso.
Na justificativa para a
licitação, o TST argumenta que ?não dispõe, em seu quadro de pessoal, de
recursos humanos? para atender à demanda de segurança da Corte.
“Ademais, a contratação desses
serviços de forma terceirizada torna-se necessária para preenchimento da lacuna
e atendimento da demanda, uma vez que o Tribunal não dispõe, em seu quadro de
pessoal, de recursos humanos para atendimento aos serviços requisitados”, diz a
licitação.
Outro lado
À coluna o TST disse a
contratação servirá para “auxiliar e complementar os serviços prestados pela
polícia judicial” e que “o atual efetivo” da força não é suficiente para
atender às demandas dos 27 ministros da Corte.
“Apesar da existência da polícia
judicial, seu efetivo não é suficiente para atender aos 27 ministros; assim,
faz-se necessária a contratação de serviços terceirizados para realizar a
segurança pessoal dos membros desta Corte durante os seus deslocamentos
institucionais”, afirmou. (Gustavo Zucchi/Igor Gadelha – Metropoles).
Foto: Divulgação TST