O presidente da Assembleia
Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes, participou, na noite
desta quinta-feira (7), da sessão solene de abertura do ano acadêmico de 2024
da Academia de Letras da Bahia (ALB). Na solenidade, que aconteceu no Palacete
Góes Calmon, no centro de Salvador, o chefe do Legislativo baiano foi
homenageado com a Medalha Arlindo Fragoso, a mais alta condecoração da
entidade.
O presidente da ALBA externou a
alegria de ser agraciado com a medalha que leva o nome de Arlindo Fragoso,
fundador da ALB. “Ser homenageado por essa Academia de Letras da Bahia me enche
de orgulho. É muito bom estar aqui nesta casa da literatura e do saber e também
por receber essa homenagem por minha modesta contribuição à cultura e à
literatura”, discursou.
Adolfo Menezes também reiterou o
apoio do Legislativo para o fortalecimento da literatura e da cultura do
Estado. “Em nome da Assembleia Legislativa, dos nossos deputados e deputadas,
reafirmo nosso compromisso de continuar contribuindo para as ações de preservação
do acervo e da biblioteca da academia. Pode contar conosco”, disse.
O encontro reuniu não somente os
ilustres integrantes da academia, mas também diversas personalidades das
esferas política, cultural e artística da Bahia. Conforme destacado por Ordep
Serra, presidente da ALB, neste ano de 2024, a sessão de abertura do ano
acadêmico coincidiu com o aniversário da própria Academia de Letras da Bahia,
que completa 107 anos de dedicação à preservação e promoção das letras,
literatura e demais manifestações culturais baianas.
O presidente da ALB explicou o
motivo da concessão da medalha para o chefe do Parlamento baiano. “Ele é um
político notável, uma pessoa que se empenha na defesa da democracia e tem feito
muito pela cultura da Bahia. A ALB está muito agradecida porque ele renovou o
nosso convênio com a ALBA, que estava paralisado há seis meses. A Assembleia
Legislativa se distingue por seu empenho em fortalecer a cultura, temos
publicações em conjunto das mais importantes”, justificou o dirigente.
Ordep Serra também externou a
satisfação de presidir a academia de letras mais antiga do Brasil, que “nasceu
três vezes”. Ele relatou que a primeira formação se chamava Academia Brasílica
dos Esquecidos, a primeira do Brasil, fundada em 1724. A segunda foi a Academia
Brasílica dos Renascidos, em 1759. A Academia de Letras da Bahia como
conhecemos atualmente foi fundada em 1917 por Arlindo Fragoso.
O vice-presidente da ALB, Marcus
Vinicius Rodrigues, destacou a parceria firmada pela entidade com a ALBA em
torno da Coleção Mestres da Literatura Baiana. A iniciativa visa a publicação
de obras importantes da literatura baiana. “Essa parceria renovada se torna
ainda mais frutífera com potencial para alcançar mais e mais baianos”, frisou. (Agencia Alba).
Foto: Carlos Amilton/Ascom/Alba