Governo se acovarda e não reage a agressão Venezuelana

O governo brasileiro
continua mudo, acovardado, diante da decisão do governo da Venezuela de não autorizar
sobrevoo e pouso a aeronave da FAB que conduziria a Caracas senadores de
diversos partidos, para uma visita a presos políticos naquele país.

Não se pronunciaram sobre
a grave agressão a presidente Dilma, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, tampouco
o ministro das Relações Exteriores.

Durante o primeiro
governo Dilma, forças militares cercaram e revistaram um avião da FAB que se
preparava para decolar de La Paz, transportando o então ministro da Defesa
Celso Amorim. O Brasil fez um silêncio igualmente acovardado, nem sequer emitiu
nota de protesto. O regime do cocaleiro Evo Morales suspeitava que Amorim
levava a bordo Roger Pinto Molina, senador de oposição que, perseguido pelo
governo, se asilou na embaixada do Brasil.

A orientação [bolivariana]
da política externa brasileira, no entanto, associou-se a uma nota de protesto
dos presidentes do Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela, contra o fato
de
  França, Portugal, Espanha e Itália
não permitirem o sobrevoo nem a aterrissagem de aeronave transportando o
boliviano Morales. A nota considerou a decisão dos países europeus [um ato insólito,
inamistoso e hostil.
 (Diário do Poder)

Foto: ABR