O pequeno expediente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), desta terça-feira (7), conduzido pelo vice-presidente Zé Raimundo Fontes (PT), contemplou a fala de todos os parlamentares inscritos, que usaram seu tempo para repercutir suas agendas, pautas e posicionamentos. Durante a sessão, os presentes saudaram a presença, nas galerias Paulo Jackson, de servidores públicos estaduais, inclusive das categorias da educação e enfermagem, que acompanham a apreciação de projetos relacionados às categorias.
Euclides Fernandes (PT) saudou a conduta republicana do governador Jerônimo Rodrigues na entrega de veículos de saúde, indicações dos 63 deputados da ALBA. Ele se queixou da reforma do governo passado que retirou de Jequié administrações regionais da saúde e do Inema, e defendeu a construção de um hospital regional em Valença.
Hilton Coelho (Psol) elogiou a mobilização dos servidores estaduais ao ratificar seu apoio aos pleitos das categorias, como o pagamento do piso nacional da enfermagem e da 3ª parcela dos precatórios, com juros e mora, para os educadores. Ele criticou a proposta do Executivo de 4% de aumento e fez um apelo para que se retomem as mesas de negociações.
Dr. Diego Castro (PL) fez críticas ao PL do Executivo que cria o Bahia pela Paz, questionando a transparência da gestão, impacto financeiro e prioridades do programa ao antecipar seu voto contrário. Para o liberal, a iniciativa é uma reedição do programa Pacto pela Vida, do então governo Jaques Wagner, definindo-a como ?peça de publicidade?.
Júnior Nascimento (UB) tratou da entrega de ambulâncias, nesta segunda-feira (6), que contemplou o município de Senhor do Bonfim através de emenda de sua autoria, além de agenda em Adustina e Campo Formoso para inauguração e anúncio de obras. Ele também defendeu maior investimento estadual no São João de Senhor do Bonfim.
Robinho (UB) discorreu sobre audiência pública que debateu, pela manhã, na Comissão de Direitos Humanos da Casa, o Bahia Pela Paz, lembrando dados sobre a Bahia como um dos estados mais violentos do país e índices da educação e desemprego do Estado. Reiterou ainda que o governador desconhece quanto é o piso salarial dos professores estaduais.
Samuel Junior (Republicanos) reivindicou equivalência no envio de alimentos, pelo Governo Federal, para Cuba e o Estado do Rio Grande do Sul, e questionou resoluções recentes que prejudicam, na visão do republicano, os trabalhos terapêutico e de evangelização do segmento evangélico em centros de recuperação e presídios do país.
José de Arimateia (Republicanos) se somou às críticas do correligionário quanto à resolução de instância do Ministério da Justiça que veda a conversão religiosa de detentos. Fez ainda um tributo aos taquígrafos da Casa, que celebraram seu dia em 3 de maio, e colocou-se ao lado das reivindicações de professores e enfermeiros presentes na sessão.