Na próxima semana terça-feira (19), parlamentares voltam discutir a situação real da Coelba (Grupo Neoenergia), no estado, quanto aos investimentos e a prestação de serviços junto aos consumidores. O deputado Robinson Almeida (PT), vem batendo firme nessa tecla. Ele é contra a maneira, ou seja, o formato de concessão, “ao que parece é um monopólio privado, que não atende ao interesse público, que não cumpre o contrato, que é pouco fiscalizado pela ANEEL, e que não atende as necessidades econômicas da Bahia.”
Entenda:
O contrato de concessão, vence em 2027, a Coelba já pediu a renovação, o contrato tem uma cláusula que diz “um ano e meio após o pedido, ou seja meados de 2026, se o Ministério Minas e Energia não responder o pleito, o contrato, está automaticamente renovado, o que é um absurdo, que seja feita uma renovação dessa forma,” então, se depender do nosso mandato, vamos lutar para que haja uma concorrência internacional, com um novo prestador de serviço na Bahia, porque a COELBA, foi testada e reprovada na distribuição de energia do nosso estado, afirmou.
Novo Modelo
O Governo Federal, através do Ministério Minas de Energia deve estabelecer, um decreto, com as condições, para prorrogação e ou renovação do contrato. A ANEEL, está fazendo uma emenda a esse decreto e terá, uma consulta pública até 2 de dezembro.
Insatisfação x Reclamação
Segundo o parlamentar, na área industrial a COELBA, não conseguiu, ampliar, a oferta de energia, para que grandes empreendimentos, fossem instalados, no nosso estado, especialmente, na região oeste, em todo o litoral, “há problemas, quando você chega no período da alta estação, os consumidores reclamam, em todos os territórios, em todas as cidades, pelos apagões frequentes, desligamento, perda de eletrodomésticos.” No PROCON a COELBA é tricampeã em reclamações. “Como é que uma empresa dessa, quer continuar fazendo, a concessão por mais trinta anos, ela não adquiriu, credibilidade, para continuar como concessionária de energia, na Bahia e um contrato, feito pela COELBA é muito benevolente porque a concessão atual estabelece que faltando três anos pra o seu final em 2027, pode pedir renovação automática, sem passar por nova licitação e nós somos contrários a isso, concluiu.” (SN)
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