Preso pela Polícia Federal por envolvimento em um suposto esquema de R$ 1,4 bilhão por meio de desvios de emendas parlamentares e convênios do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca), o vereador eleito de Campo Formoso, Francisco Nascimento (União Brasil), declarou R$ 213.144,61 em bens à Justiça Eleitoral.
A maior parte dos valores informados por inclui aplicações bancárias e depósitos em espécie de baixo valor, a exemplo de um investimento de R$ 1,00. O bahia.ba tenta contato com a defesa de Francisco. O texto será atualizado se houver resposta.
O maior patrimônio informado por Francisquinho, como ele também é conhecido, é uma casa de R$ 112.387,50 financiada pelo Banco do Brasil.
Na plataforma do TSE, ele também disponibilizou cifras modestas com gastos de campanha: diz ter gasto apenas R$ 2.000 do próprio bolso, uma vez que ele mesmo aparece como doador. O valor foi gasto material impresso de publicidade e com produção de jingles.
Na prestação de contas não constam repasses de dinheiro fundos eleitoral e partidário.
Francisco é primo do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA), um dos líderes do centrão, e foi secretário executivo da Prefeitura de Campo Formoso, comandada por Elmo Nascimento (União Brasil, irmão de Elmar). No cargo comissionado, ganhava um salário líquido de R$ 4.126,72.
No momento da ação policial, Francisquinho arremessou uma bolsa de dinheiro vivo pela janela de sua residência, em Salvador, de acordo com relatos de investigadores ao portal UOL. (Alexandre Santos – bahia.ba).
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