DEPUTADO GABAN CRÍTICA CONTAS DO GOVERNO DE 2011

Durante a reunião da
Comissão de Finanças e Orçamento, Fiscalização e Controle, realizada nesta
terça-feira (13), na Assembleia Legislativa, na qual teve como pauta a votação
das contas governo do estado referente ao ano de 2011, o deputado estadual Carlos
Gaban (DEM) aproveitou para tecer críticas as contas do governo. Baseado no
parecer do conselheiro Pedro Lino do Tribunal de Contas da Bahia (TCE), o
democratas pontuou ?irregularidades na gestão da gestão de Wagner?, nos
segmentos de saúde, educação, segurança e gastos com publicidades.

 

Um dos pontos citados pelo deputado Gaban foi relacionado a
educação e as constantes greves dos professores. ?Se compararmos os 28,96 de 2006, com os
25,89 de 2011, são R$ 480 milhões que deixaram de ser aplicados em educação em
2011. Em relação aos padrões anteriores, deixaram de ser investidos mais de R$
1,5 bilhão nos últimos cinco anos?, disse o parlamentar. ?Os números
apresentados demonstram que, em 2011, mais de R$ 700 milhões poderiam estar
disponíveis para a educação. Talvez essa análise possa ajudar a explicar os
momentos difíceis vividos atualmente pela educação no Estado?, afirmou.

 

Sobre a saúde o deputado
citou o déficit de leitos hospitalares em Salvador quando tem apenas 7.676
leitos para uma população de quase 3 milhões, o que representa um déficit de
4.324, considerando que a OMS estabelece três a quatro leitos por mil
habitantes. ?Dos 11 hospitais geridos por Organizações Social, com recursos
publicos que totalizavam um montante de R$ 359 milhões, auditores do TCE
detectaram atendimento précario a população?, disse Gaban.

 

Os gastos com publicidade
e os índices altos de violência no estado, sobretudo em Salvador e Região
Metropolitana, foram os pontos mais criticados pelo deputado, membro da
Comissão de Finanças da Casa. O Governo do Estado investiu R$ 37 milhões
para combate a seca em 2011, já a publicidade e propagando alcançaram a cifra
de R$ 122 milhões. ?Os gastos com publicidade e propaganda foram três
vezes mais que os gastos com a seca, considerada uma das piores secas do
século?, enfatizou o parlamentar. Deputado Gaban ressaltou ainda o
?superfaturamente de R$ 39 milhões na contratação de mão de obra médica.
Contrato entre a SEAB e a Fundação José Silveira, onde o Ministério Público
abriu inquérito para apurar superfaturamento?.

 

Fonte: ASCOM deputado Gaban