O empresário Eduardo Marciano pretende entrar com ação na
Justiça americana contra o governo brasileiro. O motivo é uma dívida de US$ 100
mil contraída pelo Consulado Brasileiro em São Francisco, na Califórnia, com a
empresa de Marciano, a NS Limo, quando houve uma visita da presidente Dilma
Rousseff aos Estados Unidos, no mês passado.
A dívida refere-se ao aluguel, com 25 motoristas, de dois
ônibus, um caminhão, três vans e 20 limusines, segundo Marciano. [Já fui mais
de dez vezes ao Consulado. Eles dizem que não têm dinheiro para pagar, que estão
esperando chegar o recurso], conta o empresário.
Segundo ele, o contrato feito com o consulado previa o pagamento
assim que o serviço fosse concluído, logo após a visita da presidente, em 1º de
julho. Os veículos e os motoristas ficaram duas semanas à disposição do
consulado — de 16 de junho a 2 de julho – incluindo a preparação da viagem e o
traslado de funcionários ao aeroporto.
Marciano, nascido em Cruzeiro, no interior de São Paulo,
está há onze anos nos Estados Unidos e tem a empresa há três. Ele disse que,
durante esse tempo, nunca sofreu atrasos em recebimentos. [Aqui, antes do
serviço ser feito, o cliente dá o número do cartão. Assim que é realizado, ele
paga. Eu nunca tinha tomado um calote, nunca vi nada parecido], conta.
O Ministério das Relações Exteriores respondeu, por meio da Assessoria
de Comunicação, que [já foram tomadas providências para efetuar o pagamento no
mais breve prazo.]
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