O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, liberou os R$ 562,7
milhões da segunda parcela do empréstimo feito pelo governo da Bahia, em 2013,
no Banco do Brasil. Conhecido por sua postura de evitar novos empréstimos, Levy
teria sido “convencido” pelo senador Otto Alencar (PSD), que teria ameaçado
travar o andamento do projeto de repatriação de recursos no exterior “principal medida do ajuste fiscal do governo federal, que faz parte da Agenda
Brasil. Com apoio dos senadores baianos Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata
(PSB), Otto teria “dado murro na mesa” e mandado o recado ao “tesoureirão”, que
acabou cedendo. Segundo a coluna Tempo Presente, do A Tarde, o senador do PSD
acredita que o entrave é fruto de um efeito cascata provocado pela Lava Jato.
Como o governo federal não paga as empreiteiras envolvidas no escândalo, as
empresas não quitam dívidas com os bandos, que somariam R$ 30 bilhões. Ainda
assim, Alencar acredita que a melhor opção no momento é liberar os valores para
movimentar a economia. “Ou o Brasil faz o dinheiro circular ou vai ter trombose
econômica”, avalia. (Bahia Noticias)
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias