Um pastor evangélico foi condenado a dois anos e 11 meses de
prisão por atentado ao pudor mediante fraude. A condenação foi proferida pela
4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A
pena, inicialmente, será cumprida no regime semiaberto. O nome do pastor e a
igreja que ele liderava não foram divulgados pelo TJ-SP. De acordo com a ação,
a vítima, na época dos fatos, tinha 15 anos de idade e frequentava e a igreja
onde o réu trabalhava. O pastor teria se aproveitado da confiança da
adolescente. Ela havia confidenciado ao pastor seus problemas de relacionamento
por enxergá-lo como líder espiritual. Ele convenceu a moça a se deixar
[purificar] praticando sexo oral com ela por duas vezes. A adolescente gravou a
conversa que tivera com o líder religioso em que ele pedia para não revelar o
fato a ninguém, pois iria [negar até morte]. O desembargador Ivan Sartori, em
seu voto, afirmou que, em uma avaliação psicológica da vítima foi confirmado
que houve abuso sexual e que ela foi levada a permitir o contato íntimo por [questões
religiosas e submissão ao réu]. A decisão foi unânime. (Bahia Noticias)
Foto: Reprodução