MARCELO ODEBRECHT E DEMAIS EXECUTIVOS SE DECIDEM PELA DELALJÃO PREMIADA

O empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente da
empreiteira, preso há mais de nove meses, oficializou a decisão de celebrar
acordo de delação premiada. A coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder,
havia revelado a negociação na edição de 7 de março. Essa decisão permite
antever a definitiva deterioração do governo Dilma Rousseff e principalmente do
ex-presidente Lula, que é suspeito de manter relações inapropriadas com a
empreiteira. Lula é suspeito inclusive de tráfico internacional de influência,
a serviço da empreiteira.

Além de Marcelo, os demais executivos da Odebrecht, presos
na Operação Lava ato, também optaram pela delação premiada, assim como a
empresa fará também acordo de leniência, pelo qual ganhará o direito de
continuar prestando serviços ao setor público mediante pagamento de
indenização, a ser definida, e entregar as autoridades que subornou.  O acordo de leniência vem sendo tratado pela
empresa com a Controladoria Geral da União (CGU) desde dezembro.

Em nota, a Odebrecht confirmou a decisão, chamando-a de
[colaboração definitiva]. Disse esperar que, com isso, que as revelações [contribuam
com a Justiça brasileira] e promete [adotar novas práticas de relacionamento
com a esfera pública].

O pai de Marcelo, Emílio Odebrecht, que retornou à gestão do
grupo, um dos maiores do Brasil, vinha atuando no sentido de convencer o filho
a celebrar o acordo de delação. Marcelo começou a contar detalhes considerados
devastadores pela força-tarefa da Lava Jato, até para convencer os procuradores
do Ministério Público Federal de que suas revelações são efetivamente
importantes para o esclarecimento de detalhes da investigação, principalmente
os políticos e as autoridades que subornou. (Diário do Poder)

Foto: Diário do Poder

 

 

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