MINISTRO DA SAÚšDE DISSE A TEMER QUE DEIXARIA O CARGO. SÓ QUE NÃO

O ministro Marcelo Castro (Saúde) de abestado não tem nada.
Pelas 23h de segunda (28), ele telefonou ao vice Michel Temer, que o evitava há
semanas, para comunicar a decisão de apresentar sua demissão a Dilma na manhã
de terça-feira (29), dia da reunião do PMDB que definiu o rompimento com o
governo. Entre essa lorota e o amanhecer, recebeu a contraordem do líder do
PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), e resolveu permanecer
agarrado mais uns tempos às tetas do governo.

Michel Temer não queria papo com Marcelo Castro, que vedou o
Ministério da Saúde aos correligionários e só atende às ordens de Picciani.

O Ministério da Saúde é ambicionado pelos políticos: uma
assinatura de ministro, ali,  pode valer
tranquilamente R$ 10 milhões no mundo dos negócios.

Segundo relato de parlamentares próximos ao vice-presidente
da República, o ministro da Saúde de fato é Leonardo Picciani, que é um dos
últimos aliados de Dilma no PMDB. (Diário do Poder)

FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR