Se a ciência tivesse descoberto a fórmula do
cheiro para a escrita em papel, certamente você estaria lendo esse artigo de
nariz tampado. O Brasil, coitado!, está fedendo, apodreceu depois que a
quadrilha do Lula dilapidou o nosso patrimônio e atiçou o seu exército vermelho
e seus capachos, que vivem às custas do contribuinte, a irem às ruas defender o
indefensável: o governo da Dilma, um dos mais incompetentes e desmoralizados da
nossa história. Dói à democracia assistir o STF de quatro, subjugado aos
arroubos do Lula e sua parceira. É triste, muito triste, quando assistimos os
ministros da principal corte do país travando debates públicos fora dos autos.
Engalfiam-se nos argumentos divergentes do impeachment como se não tivessem que
decidir em plenário sobre a ordem jurídica constitucional.
A rede social, a voz democrática e livre do mundo moderno,
está repleta de denúncias contra alguns desses ministros do STF que vivem à
sombra do poder executivo, o que os deixam sob suspeição quanto a qualquer
sentença. Veja que coisa engraçada: o ministros Teori Zavascki, responsável
pela Lava Jato, não quer validar o depoimento do senador Delcídio Amaral e
questiona também o valor jurídico da escuta em que o Lula fala impropérios
contra alguns deles e chama o tribunal de covarde. A ousadia do ex-presidente
assustou a corte de tal forma que ela o presenteou com fórum especial. Ou seja:
pela primeira vez, a delinquência comum é beneficiada pelo STF, configurando
uma jurisprudência que pode ser estendida a todos os criminosos do Brasil.
Como já dizia, o cantor Cazuza, o STF mostra a sua cara. É o
Brasil de marcha ré violentando suas instituições sob o patrocínio de quem, por
direito, deveria defendê-las. E o pior é que o brasileiro ainda vai conviver
por muito tempo com essa anarquia. Se a Dilma permanecer no governo, o povo vai
às ruas pedir à sua cabeça. Se sair, o exército vermelho do Lula vai paralisar
o país com greves, arruaças e depredações do patrimônio público. Assim, não
importa o sucessor, o Brasil entrou em um processo de delinquência de consequências
imprevisíveis. O caminho, sem dúvida, está nas mãos do TSE: anulação da chapa
Dilma/Temer e a convocação de novas eleições para recompor o quadro democrático
ameaçado de ruptura pela desordem pública. Ora, provas contra os dois não
faltam. Os delatores e o próprio Delcídio, até então líder do governo, já
acusaram a chapa de receber dinheiro ilegal para a campanha, fato corroborado
no depoimento da Mônica, mulher do marqueteiro João Santana.
Para o Palácio do Planalto é importante a decadência das
instituições porque todos vão se misturar à pocilga e se sujar na mesma lama.
Não à toa, a Dilma transformou o salão nobre do Palácio em um palanque de
exaltados sindicalistas que a todo momento prometem atear fogo ao país sob às
vistas complacente da presidente. Os integrantes dos movimentos sociais, que
antes só contemplavam o interior do Palácio por fotografias, hoje são
protagonistas do apoio a Dilma. Conduzidos em ônibus até Brasília pela centrais
sindicais, recebem marmitas e um pequeno cachê para formarem a coreografia dos insatisfeitos e falarem as palavras de
ordem de [não haverá golpe], [abaixo a TV Globo]. Os rebeldes de Brasília, são
deixados depois na rodoviária e voltam para suas casas sem ter na mesa o que
comer, sufocados pela crise provocada por quem acabara de defender.
Mas o PT não atrai com migalhas apenas essas pessoas,
catando-as na periferia para defender uma presidente repudiada por mais de 80
da população. O partido também arregimenta um segmento de artistas, escritores
e intelectuais que habitam confortavelmente os porões das benesses do poder.
Assistimos, por exemplo, Letícia Sabatella, representante das atrizes e atores
que levaram apoio ao governo, dizer que era contra a Dilma, mas estava ali para
defender a democracia, pano de fundo para não ser cobrada depois por defender o
governo mais corrupto, nefasto e esquizofrênico da história do Brasil. (JORGE
OLIVEIRA- Colorado, EUA)