Levantamento realizado pela oposição mostrou que já no dia
seguinte ao rompimento do PMDB, o governo Dilma Rousseff liberou mais de R$ 6,5
bilhões em emendes parlamentares para [convencer] deputados federais
permanecerem aliados.
A liberação de emendas parlamentares, interpretada como
pagamento de suborno para mudar votos de deputados favoráveis ao impeachment,
ou mesmo convencer os indecisos a apoiar Dilma, será denunciado nesta
quinta-feira (7) no Supremo Tribunal Federal.
O levantamento e a decisão de formalizar denúncia ao STF
foram confirmados há pouco pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
As emendas parlamentares são recursos inseridos por
deputados federais e senadores, no Orçamento da União, para obras ou para
[instituições beneficentes] e ONGs apontadas por eles mesmos. A liberação pode
significar uma maneira de parte daquele dinheiro parar no bolso do parlamentar,
por meio de comissões das obras ou das [doações] a entidades. (Diário do Poder)