O ministro
da Saúde, Marcelo Castro, entregará ainda nesta quarta-feira (27) sua carta de
demissão para a presidente Dilma Rousseff. A informação foi confirmada pelo
Ministério da Saúde. O secretário-executivo, José Agenor Alvares, assumirá a
pasta.
A saída de
Castro encerra um impressionante período de insucessos no Ministério da Saúde,
do combate às doenças provocadas pelo mosquito da dengue ou à gripe letal H1N1.
Mais cedo, o
líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), afirmou que
Castro deixaria o cargo antes da votação da admissibilidade do impeachment da
presidente Dilma Rousseff pelo Senado, prevista para 11 de maio.
Castro, que
votou contra o impeachment na Câmara, se mostrou surpreso com a divulgação da
informação por Picciani e evitou confirmar diretamente quando vai deixar o
posto. [Vou conversar com Picciani e com o governo nos próximos dias antes para
ver como faço], afirmou.
Marcelo
Castro chegou ao comando do Ministério da Saúde em outubro do ano passado por
indicação do líder do PMDB. Na época, Picciani também indicou o deputado Celso
Pansera (RJ) para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Com sua saída, Castro
deve retomar seu mandato de deputado federal.
O ministro é
o sexto do PMDB a deixar o governo Dilma após o partido deixar a base aliada.
Já tinham deixado os cargos os peemedebistas Henrique Eduardo Alves (Turismo),
Helder Barbalho (Portos), Mauro Lopes (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e
Energia) e Pansera. Apenas Kátia Abreu (Agricultura) segue no cargo. (Diário do Poder)
FOTO: ABR