O presidente
do Senado Renan Calheiros (PMDB/AL), em entrevista coletiva na manhã de hoje
(11), antes do inicio da sessão que julga o pedido de impeachment da presidente
da República Dilma Rousseff (PT), garantiu que não vai votar, no processo de
admissibilidade e nem no processo de julgamento final, ele prefere ficar isento
e imparcial. Indagado sobre o tempo que vai durar a sessão ele afirmou que vai
lutar para que até às 22h seja concluída. Se o resultado (votos) for pela
admissibilidade, ele vai combinar com a presidente Dilma, como será procedida a
notificação do resultado da votação. Para Renan, o processo de impeachment é longo e traumático.
Calheiros
foi enfático em afirmar que se o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) vier
assumir a presidência da República, seu posicionamento será institucional, como
tem sido no atual governo da presidente Dilma Rousseff (PT). É a favor da reforma política, revisar a lei
de impeachment que é uma lei antiga de 1950. Questionado pelos repórteres se
ele seria a favor do Parlamentarismo, disse [sou parlamentarista e vou
continuar parlamentarista]. O presidencialismo é um fator de estabilidade do
chefe de Estado, concluiu. (Editor)
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