Quantos
nomes da nova e velha República estão sendo citados na operação Lava Jato. As
delações premiadas tem dado oportunidade ao cidadão brasileiro conhecer cada
ator político. Nomes que não deveriam estar na lista dos citados, presidentes
da República, do Senado da República, da
Câmara Federal e membros do Congresso Nacional, porque são representantes da
população brasileira dos Estados e Municípios e que servem de espelho para seus
representados.
A
pergunta que não quer calar. Qual é o nome que não consta na lista? Cada semana
ou a cada curto período, nomes e nomes estão sendo revelados, e segundo o
ex-presidente Sarney em gravação com o ex-diretor da Transpetro Sergio Machado
classificou que a delação dos executivos da maior empreiteira do país
[Odebrecht] será como uma [metralhadora de calibre ponto 100]. Os listados buscam uma alternativa, para calar
a Justiça de primeiro, segundo grau e até a corte suprema, que vem desenvolvendo
ações para debelar esses atos criminosos.
Modelo – gravação
Fruto desses
modus operandis (Sérgio Machado), foi a queda do ex-ministro do
planejamento Romero Jucá (PMDB-RR). Machado precisava mostrar ao Judiciário
algo de novo, para amenizar sua pena, e tirou uma de repórter camuflado,
preparou sua pauta para cada entrevistado e correu atrás das informações
precisas, logo após entregou a Procuradoria Geral da República (PGR). Há quem
afirme que as declarações dos entrevistados por Machado são inconsistentes, o
fato é que a sociedade tomou conhecimento. É dito que gravações só tem valor
quando autorizado pela Justiça. Ora, ora, se formos aguardar esse período
sigiloso, a sociedade fica sem conhecer que são seus dignos representantes.
Enquanto
isso o presidente interino Michel Temer (PMDB), fortalece a Justiça de Curitiba
e a Policia Federal, enviando a Curitiba, o ministro da Justiça Alexandre de
Moraes e o diretor geral da Policia Federal, Leandro Daiello, para prestigiar o
trabalho dessas instituições.
As
gravações de Machado vão ter desdobramentos no Congresso Nacional ao longo das
próximas semanas e estão sujeitas a atrapalhar a sequencia do novo governo de
Michel Temer (PMDB). (Itamar Ribeiro).