Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o
deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) é o principal alvo dos gracejos das
autoridades políticas presentes na posse do novo secretário de Educação, Walter
Pinheiro. Ao ouvir o novo senador Roberto Muniz dizer que não deve ter uma nova
perspectiva de vida política por ocupar o lugar de Pinheiro no Senado, um integrante
da plateia anunciou: [respira, Nilo]. De bom humor, o governador Rui Costa riu,
acompanhado de outras figuras.
Outro que aproveitou
o clima para cutucar Nilo foi o vice-governador João Leão, que cumprimentou Nilo
como [eterno deputado] e teve de se explicar: [não, rapaz, eterno por você ser
uma figura marcante]. É bom lembrar que Nilo tentou se viabilizar em 2014 para
ocupar uma das vagas na chapa majoritária. Poderia, na ocasião, ser para o
Senado ou para vice-governador. Ficou fora da lista de indicações
principalmente pelo fato de seu partido estar dividido. Nilo estava ainda no
PDT.
Este ano o presidente
da Assembleia migrou para o PSL. A legenda, embora pequena em nível nacional,
conta com sete deputados estaduais e promete ter um desempenho na eleição
municipal que se equipare a PP e PSD, principais aliados de Rui Costa.
Caso se confirme,
Nilo carimba o nome como um dos que podem compor a chapa de 2018. O presidente
do Legislativo estadual não esconde de ninguém que este é o objetivo maior. No
momento, ainda tem muita água para correr, mas o caminho a ser seguido é esse.
As brincadeiras dos
aliados são alfinetadas motivadas seja pela possibilidade real de Nilo compor a
chapa, seja pelo fato de que ele já ocupa o cargo de presidente da Assembleia
há tempo demais. Desde 2007 não houve outro deputado estadual sentado no
gabinete do primeiro andar do Palácio Luís Eduardo Magalhães. (Bocão News).
Fotos: Vagner Souza/Bocão News