A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira
(4), durante jantar com correspondentes internacionais, que nem o Palácio do
Planalto nem os governos estaduais têm conhecimento de uma ação conjunta de
black blocs e do Primeiro Comando da Capital (PCC) durante a Copa do Mundo.
Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo no último domingo, os black
blocs que executaram ações no ano passado prometem transformar o torneio
“num caos” e esperam até reforço do PCC. “Não temos nenhum indício
de que isso possa acontecer. Nem nosso serviço de inteligência detectou alguma
coisa nesse sentido nem tivemos informações dos governos estaduais”,
afirmou Dilma aos jornalistas, conforme matéria publicada pelo jornal argentino
“Clarín”. Ao falar de protestos, a presidente defendeu o direito de
manifestações, “desde que não haja ameaça à vida de outras pessoas ou
fechamento de vias públicas”. Sobre os atrasos em obras de infraestrutura
prometidas para a Copa, Dilma afirmou: “Ninguém faz (um metrô) em dois
anos. Bom, talvez a China.” Na avaliação da presidente, conforme relato da
agência Reuters, os atrasos foram classificados como “o custo da nossa
democracia”. Segundo o correspondente da BBC, Dilma considerou
“histórias de horror” as discussões de eventuais problemas de transporte
durante o Mundial, a questão da segurança dos estádios e a ameaça de uma
epidemia de dengue no País. (Bahia Noticias)