A inteligência dos Estados Unidos escalou mais de 1.000
espiões norte-americanos para a segurança de seus atletas nos Jogos Olímpicos
do Rio de Janeiro. A informação, divulgada nesta sexta-feira (5) pela rede NBC
News, é de que o esquema faz parte de um esforço altamente qualificado para
proteger não só os atletas, mas também funcionários das delegações.
Centenas de analistas e pessoal de operações especiais já
estão no Rio de Janeiro, de acordo com o relatório confidencial sobre os esforços
de inteligência dos EUA.
O relatório confidencial descreve uma operação que abrange
todas as 17 agências de inteligência dos EUA, incluindo os das forças armadas,
e envolve a inteligência humana, satélites espiões, espionagem eletrônica e
cibernética, além monitoramento de mídia social.
Além deles, mais de uma dúzia de espiões altamente
treinados, dos comandos da Marinha e do Corpo de Fuzileiros dos EUA, do Comando
de Operações Especiais, estão no Brasil trabalhando com a Polícia Federal e
Marinha do Brasil. Os militares dos EUA, como esperado, colocaram maiores
unidades de plantão, caso seja necessária uma operação de resgate ou
contraterrorismo.
Os espiões estão fazendo, também, monitoramento de contas de
mídia social dos terroristas e oferecendo ajuda dos EUA em segurança de redes
de computadores, segundo o relatório.
[As agências de inteligência estão trabalhando de perto com
as autoridades de inteligência brasileiras para apoiar os seus esforços para
identificar e interromper ameaças potenciais para os Jogos Olímpicos no Rio],
disse Richard Kolko, diretor nacional de Inteligência James Clapper, à rede NBC
News.
A operação está sendo conduzida com a plena cooperação do
governo brasileiro, segundo um oficial sênior da inteligência. [A parceria de
inteligência EUA com o Brasil tem sido excelente desde o 9 de setembro], disse,
acrescentando: [Nós consideramos os brasileiros muito bem preparados e
altamente profissionais]. (Diário do Poder).
Foto: Ricardo Stuckert