A defesa que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) faz
de seu governo no Senado, nesta segunda-feira (29), ainda não acabou e já
incomodou o presidente interino Michel Temer (PMDB). O Palácio do Planalto
divulgou nota à imprensa para garantir que não reduzirá direitos sociais. [O
debate no Senado Federal sobre o processo de impeachment gerou falsas acusações
de retirada de direitos sociais, previdenciários e trabalhistas pelo Governo Federal
aos cidadãos brasileiros], alega o texto. A nota nega ainda outras informações
que foram compartilhadas no plenário. [Não é verdade que se debata a
estipulação de idade mínima de 70 ou 75 anos aos aposentados; não será extinto
o auxílio-doença; não será regulamentado o trabalho escravo; não há
privatização do pré-sal e não se cogita revogar a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). Essas e outras inverdades foram atribuídas de forma
irresponsável e leviana ao governo interino], critica o governo. Temer
acompanhou o discurso feito por Dilma do Palácio do Jaburu e, durante a sessão,
recebeu medalhistas olímpicos. Questionado, ele disse que aguardava o resultado
do julgamento [com tranquilidade]. Mesmo assim, o texto divulgado pela
Secretaria de Comunicação da Presidência da República trouxe um tom mais
contundente: [Todas as propostas do governo Michel Temer são para assegurar a
geração de emprego, garantir a viabilidade do sistema previdenciário e buscar o
equilíbrio das contas públicas. E todas elas respeitarão os direitos e
garantias constitucionais]. (Rebeca Menezes – Bahia Noticias).
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil