Tem toda a pinta de ser feito às pressas, [em cima da pena],
como se diz popularmente, o mandado de segurança que a ex-presidente Dilma
Rousseff impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (1), por
meio do seu advogado José Eduardo Cardozo. A pobreza dos argumentos é bem
ilustrada pelos trechos incompletos na qualificação do destinatário da
iniciativa jurídica.
Uma página do documento sobre dados pessoais está destacado
em amarelo espaços que deveriam ser preenchidos com endereço, telefone e
e-mail, mas foram colocados [X] nos locais indicados. A falha não parece ter
sido percebida por qualquer dos sete advogados que assinam o documento.
Após o relator ser escolhido – ministro Teori Zavascki -, a
defesa de Dilma disse que o mandado foi enviado [por engano]. Ao Diário do
Poder, Cardozo garantiu que uma nova
peça corrigida já havia sido enviada e protocolada.
O advogado apresentou nova petição, questionando a cassação
de Dilma e não mais a sessão de pronúncia. A defesa da ex-presidente antes
havia questionado o ato do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, e
agora cita apenas o Senado Federal. (Diário do Poder).
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