OPOSIÇÃO RECEBE DENÚšNCIA E QUESTIONA GOVERNO SOBRE ATRASO NO PAGAMENTO DE VIATURAS TERCEIRIZADAS

A denúncia recebida pela bancada de oposição na Assembleia
Legislativa de que o governo do estado não paga há quase um ano as empresas
terceirizadas que fornecem viaturas policias para a PM, levou os parlamentares
a questionarem qual a prioridade do governador Rui Costa com a segurança da
população. [Ao que parece essa prioridade é zero ou o estado quebrou e o
governo não quer admitir],  observou o
deputado Adolfo Viana, líder do PSDB, um dos parlamentares que vem denunciando
de forma ostensiva os índices cruciais de violência na Bahia, cobrando
investimentos no setor de segurança pública e também a nomeação de agentes
policiais concursados como reforço no combate à criminalidade.

 [Se o governo não
paga às empresas que cuidam de uma área tão essencial e sensível como a da
segurança só nos resta concluir que chegamos ao caos], ponderou Adolfo Viana,
questionando de que forma, enfim,  estão
sendo tratadas as finanças do governo e quem responderá à sociedade e ao
parlamento pelas denúncias que estão sendo levantadas.  Com base nas informações do Transparência
Bahia, da SEFAZ,  três das principais
empresas terceirizadas para o funcionamento da frota de veículos da polícia,
estão sem receber vencimentos entre seis a oito meses.

Ao serem procuradas pela assessoria da Liderança da Minoria
para falar sobre o assunto essas empresas evitaram dar detalhes, porém uma
delas admitiu, sem autorizar a divulgação do nome temendo represálias, que o
governo não paga há oito meses. O deputado Viana observou que caso mantenha com
o governo a mesma metodologia de contratos anteriores, essas empresas são
obrigadas a fazer a manutenção preventiva e corretiva das viaturas, disponibilizar
veículos reservas, ter plano de ação para imediata reposição de viaturas
paralisadas em prazo não superior a 24 horas, condições de atendimento em todo
o território nacional para os casos de eventuais diligências e até proceder a
lavagem geral das viaturas pelo menos duas vezes por semana. [Ora, se o governo
não paga, como essas empresas terão condições de manter as viaturas em
funcionamento capaz de atender a segurança da população?] indagou. (Ascom)

 

 

 

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