A prisão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral deixou a
classe política tão atordoada que a situação lembra o velho adágio popular,
segundo o qual [a situação está de vaca não reconhecer bezerro]. A
ex-presidente Dilma Rousseff, por exemplo, mergulhou voluntariamente na
confusão ao divulgar nota na tarde desta quinta-feira, 17, em que ela rechaça a
associação de seu nome ao antigo aliado, preso por corrupção pela Polícia
Federal.
Apesar de prestigiar durante anos o então governador
fluminense e se correspondida, Dilma chega a dizer que Cabral apoiou a eleição
de senador Aécio Neves (PSDB-MG), na disputa presidencial em 2014.
[Sérgio Cabral Filho jamais foi aliado da ex-presidenta da
República. Tanto é verdade que, nas eleições presidenciais, ele fez campanha
para o principal adversário de Dilma nas eleições de 2014: o senador Aecio
Neves (PSDB-MG).
Diz a nota também que no processo de impeachment Cabral
teria orientado seus liderados no PMDB a votarem favoravelmente ao afastamento
dela da Presidência da República], conclui o texto, que não cita os supostos
liderados do ex-governador pró-impeachment. (Diário do Poder).
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