A data em que se comemora o Dia da Consciência Negra é dia
também de festa entre os anguerenses. É que Anguera comemora 55 anos de
emancipação política administrativa no dia 20 de novembro. E, para homenagear
este importante município, o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) apresentou
uma moção de aplauso na Assembleia Legislativa da Bahia.
[Nesta data de hoje parabenizo o município de Anguera, que é
formado por homens e mulheres de bem, e que merecem ser exaltados por sua
decisiva participação no progresso dessa cidade tão querida], frisou Carlos
Geilson.
Foi através da Lei Estadual nº 1.558, no ano de 1961, que
Anguera atingiu o nível de município. No começo de sua trajetória, o atual
território anguerese era habitado pelos índios paiaiás. Já no século XIX o
[homem branco] chegou ao local e trouxe consigo características do [mundo
civilizado], a exemplo da educação e do catolicismo. Com isso, na localidade
foram erguidas uma escola e uma igreja. As obras foram realizadas pelo capitão
José Marques de Oliveira Lima na Fazenda Almas, de sua propriedade, e atraíram
várias famílias, que nela fixaram moradia e deram origem ao povoado de Almas.
Depois os tropeiros, que trafegavam indo e vindo do porto de
Cachoeira, descobriram o local e descansavam nele antes de seguir viagem. A
produção de fumo e a pecuária foram de grande valor para o desenvolvimento do
lugar, que em 1890 logo passou a ser distrito de Feira de Santana. A
modificação do nome para Anguera, que é de origem indígena e significa [alma
penada], foi realizada no ano de 1944. (Ascom)