O PT pode tirar o cavalinho da chuva: o presidente Michel
Temer concluirá seu mandato. Se o Tribunal Superior Eleitoral decidisse
cassá-lo ainda este ano, o caso seria julgado só no 2º semestre de 2017, mas um
pedido de vista o empurraria ao fim do ano. Na remota hipótese de cassação,
caberia recurso ao Supremo Tribunal Federal, entrando na pauta no 2º semestre
de 2018, após pedido de vista. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do
Diário do Poder.
A defesa de Dilma tenta arrastar Temer ao processo que pode
cassar o registro da chapa, suspeita de receber doações de dinheiro roubado.
O Planalto avalia que o TSE só irá julgar no segundo
semestre de 2017 o caso que, em tese, poderia cassar o registro da chapa
Dilma-Temer.
Se no TSE só houvesse ministros Lewandowski, cassando Temer
ainda em 2016, uma nova eleição teria de ser convocada em 30 dias.
Se Temer fosse cassado após 1º de janeiro ? dois anos antes
do fim do seu mandato ? em 30 dias o Congresso elegeria presidente-tampão.
(Diário do Poder)
Foto: ABR